terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Olhando para o céu


Olhando para o Céu

Nanao Yamamoto

O que existe no infinito céu? Os cientistas fazem instrumentos cada vez mais sofisticados e potentes para descobrirem o que existe nos céus de Deus. E descobrem coisas fantásticas, porque esse céu que nós vemos é imenso e parece não haver limites para novidades. Sempre que se descobre uma coisa, surgem novas perspectivas. Gasta-se fabulosas quantias para fazerem essas descobertas que estão disponíveis quando olhamos para o céu.

O apóstolo Paulo disse em 2 Co 12:2-4 sobre a existência de um terceiro céu.

É assim o texto sagrado: Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe). Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.

O primeiro céu seria o espaço que vemos, mais próximo de nós; o segundo, o céu das estrelas; e o terceiro, o céu além.

Moisés registra em Gn 15:1-8 a história de Abrão. Este, quando foi chamado por Deus, recebeu a ordem de sair do meio dos seus e ir para uma terra que lhe seria mostrada. E quando fez isso, Deus prometeu a Abrão fazer dele uma grande nação. Mas passaram-se os anos e nada aconteceu. Isso poderia ter deixado esse homem muito pensativo sobre as promessas de Deus. O Senhor lhe prometera fazê-lo um pai de nações, mas nem filho ele tinha… Mas Deus sabia o que se passava na mente e no coração de Abrão e aparece para ele para renovar as promessas e tirar suas eventuais dúvidas. E Deus manda que ele olhe para as estrelas e lhe pede para olhar o céu e contar as estrelas. E lhe diz que a sua descendência seria tão grande quanto a quantidade de estrelas.

Irmãos… Ás vezes é preciso que saiamos de nossas tendas e olhemos para o céu para renovar as nossas esperanças. É de crer que a partir daquela noite, Abrão, sempre que olhava para o céu, se lembrava do que Deus lhe dissera e se fortalecia e se motivava para trabalhar com mais fervor, porque ele creu no que o Senhor lhe dissera.

Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: « tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates
Gênesis 15:18.

Quantas vezes ficamos como Abrão, duvidando das promessas de Deus. Mas é nessas horas que precisamos sair de nossas tendas e olhar para o céu para nos fortalecermos na fé.

Também nos evangelhos vemos referência aos céus… Assim é o registro: E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. Mateus 2:1,2.

Os magos chegam a Jerusalém dizendo que, OLHANDO PARA O CÉU, foram guiados a Jerusalém. Balaão profetizou: Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete. Números 24:17.

Quanto tempo demorou para que isso acontecesse. E, olhando para os céus, os magos puderam encontrar o Rei dos Reis.

E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. Mateus 2:9,10.

Nós também devemos olhar para o céu. Vamos seguir o conselho do salmista. Vamos elevar os nossos olhos para os céus.

Lucas também faz um registro sobre essa questão. Assim diz o pesquisador: Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. Lucas 2:8-15.

É de imaginar que esses pastores passaram por uma mudança radical em suas vidas a partir desse dia. Quem não gostaria de passar pela mesma experiência e ver o que eles puderam ver. Com certeza foi uma experiência incrível, fantástica e que poderia mudar a vida de qualquer um. Olhando para o ceu, eles puderam ver multidões de exércitos celestiais.

A experiência foi de tal ordem que eles ficaram atemorizados, mas foram tranquilizados para que não tivessem medo.

Olhando para os céus, esses pastores viram o que poucos viram. E creram na visão e foram até Belém e se encontraram com o Rei Menino que havia nascido.

Nós também devemos nos confortar por abermos que, igualmente, também somos co-participantes dessa grande alegria.

E Lucas ainda faz um registro fantástico sobre o mártir Estêvão em Atos 6:3 e 7:54-56. Esse homem era cheio do espírito, de sabedoria, de graça e de poder… Olhando para ele, as pessoas viram seu rosto como se fosse o rosto de um anjo. E olhando para o céu, antes de sua morte, ele pode ver os céus abertos, pode ver a Jesus, em pé, à direita de Deus.

Que experiência fantástica! Quem não gostaria de ser recebido dessa forma na eternidade!

Olhemos para o céu. Observemos as estrelas. Sejamos sensíveis. É perfeitamente possível que também poderemos ser contemplados com as visões celestiais.

Que Deus nos abençoe!


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