Olhando para o Céu
Nanao Yamamoto
O que existe no infinito céu? Os
cientistas fazem instrumentos cada vez mais sofisticados e potentes para
descobrirem o que existe nos céus de Deus. E descobrem coisas fantásticas,
porque esse céu que nós vemos é imenso e parece não haver limites para novidades.
Sempre que se descobre uma coisa, surgem novas perspectivas. Gasta-se fabulosas
quantias para fazerem essas descobertas que estão disponíveis quando olhamos
para o céu.
O apóstolo Paulo disse em 2 Co 12:2-4
sobre a existência de um terceiro céu.
É assim o texto sagrado: Conheço
um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo,
não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se
no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe). Foi arrebatado ao paraíso; e
ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.
O primeiro céu seria o espaço que
vemos, mais próximo de nós; o segundo, o céu das estrelas; e o terceiro, o céu
além.
Moisés registra em Gn 15:1-8 a história
de Abrão. Este, quando foi chamado por Deus, recebeu a ordem de sair do meio
dos seus e ir para uma terra que lhe seria mostrada. E quando fez isso, Deus
prometeu a Abrão fazer dele uma grande nação. Mas passaram-se os anos e nada
aconteceu. Isso poderia ter deixado esse homem muito pensativo sobre as
promessas de Deus. O Senhor lhe prometera fazê-lo um pai de nações, mas nem
filho ele tinha… Mas Deus sabia o que se passava na mente e no coração de Abrão
e aparece para ele para renovar as promessas e tirar suas eventuais dúvidas. E
Deus manda que ele olhe para as estrelas e lhe pede para olhar o céu e contar
as estrelas. E lhe diz que a sua descendência seria tão grande quanto a
quantidade de estrelas.
Irmãos… Ás vezes é preciso que saiamos
de nossas tendas e olhemos para o céu para renovar as nossas esperanças. É de
crer que a partir daquela noite, Abrão, sempre que olhava para o céu, se
lembrava do que Deus lhe dissera e se fortalecia e se motivava para trabalhar
com mais fervor, porque ele creu no que o Senhor lhe dissera.
Naquele mesmo dia fez
o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: « tua descendência tenho dado esta
terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates
Gênesis 15:18.
Quantas vezes ficamos como Abrão,
duvidando das promessas de Deus. Mas é nessas horas que precisamos sair de
nossas tendas e olhar para o céu para nos fortalecermos na fé.
Também nos evangelhos vemos referência
aos céus… Assim é o registro: E, tendo nascido
Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do
oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus?
porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. Mateus
2:1,2.
Os magos chegam a Jerusalém dizendo
que, OLHANDO PARA O CÉU, foram guiados a Jerusalém. Balaão profetizou: Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de
perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os
termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete. Números 24:17.
Quanto tempo demorou para que isso
acontecesse. E, olhando para os céus, os magos puderam encontrar o Rei dos
Reis.
E, tendo eles ouvido o
rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante
deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E,
vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. Mateus 2:9,10.
Nós também devemos olhar para o céu.
Vamos seguir o conselho do salmista. Vamos elevar os nossos olhos para os céus.
Lucas também faz um registro sobre essa
questão. Assim diz o pesquisador: Ora, havia
naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as
vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e
a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo
lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que
será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que
é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em
panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma
multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus
nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se
deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois,
até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. Lucas
2:8-15.
É de imaginar que esses pastores
passaram por uma mudança radical em suas vidas a partir desse dia. Quem não
gostaria de passar pela mesma experiência e ver o que eles puderam ver. Com
certeza foi uma experiência incrível, fantástica e que poderia mudar a vida de
qualquer um. Olhando para o ceu, eles puderam ver multidões de exércitos
celestiais.
A experiência foi de tal ordem que eles
ficaram atemorizados, mas foram tranquilizados para que não tivessem medo.
Olhando para os céus, esses pastores
viram o que poucos viram. E creram na visão e foram até Belém e se encontraram
com o Rei Menino que havia nascido.
Nós também devemos nos confortar por
abermos que, igualmente, também somos co-participantes dessa grande alegria.
E Lucas ainda faz um registro
fantástico sobre o mártir Estêvão em Atos 6:3 e 7:54-56. Esse homem era cheio
do espírito, de sabedoria, de graça e de poder… Olhando para ele, as pessoas
viram seu rosto como se fosse o rosto de um anjo. E olhando para o céu, antes
de sua morte, ele pode ver os céus abertos, pode ver a Jesus, em pé, à direita
de Deus.
Que experiência fantástica! Quem não
gostaria de ser recebido dessa forma na eternidade!
Olhemos para o céu. Observemos as
estrelas. Sejamos sensíveis. É perfeitamente possível que também poderemos ser
contemplados com as visões celestiais.
Que Deus nos abençoe!
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