terça-feira, 8 de outubro de 2013

Deus não faz o que nós podemos fazer.


Exemplo VI do Senhor Jesus Cristo. 

       Na primeira multiplicação dos pães relatada por Mateus no capítulo 14 diz o seguinte: "E sendo chegado a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele dizendo: O lugar é deserto, e a hora já é avançada; despede a multidão para que vão pelas aldeias e comprem comida para si. Jesus porém lhes disse: Não é mister que vão, dai-lhes vós de comer". Em outras palavras Jesus está dizendo: "Eles não tem que sair necessariamente para as aldeias para comer; dê comida a eles, vocês mesmos!" Então os discípulos se espantaram e disseram: "Não temos aqui a não ser cinco pães e dois peixes!" Foi ai que Jesus disse: "Trazei-mos aqui". Tendo abençoado os cinco pães e os dois peixes, DEVOLVEU-OS aos discípulos para que ELES ALIMENTASSEM a multidão que ja estava assentado sobre a relva esperando para comer.
Em outra ocasião, Jesus estava no Mar de Tiberíades, do outro lado do Mar da Galileia. Seguia-no grande multidão querendo ver os grandes sinais que Ele realizava e as curas que Ele fazia aos enfermos. Jesus subiu num monte ali perto, assentou-se com os seus discípulos e olhavam aquela multidão. A festa da páscoa, que era uma festa que os judeus realizava todos os anos, estava próxima. Então Jesus olhou para um dos seus discípulos, chamado Filipe e disse-lhe mais ou menos assim: "Hum... Olha Filipe, quanta gente! Onde vamos conseguir comida para tanta gente?" Claro que, como diz as Escrituras, Jesus falou isto para experimentar a Filipe. Então Felipe meio espantado respondeu-lhe: "é verdade! Duzentos dinheiro de pão não bastarão para que cada um coma um pouco". Nisto, André, irmão de Simão Pedro, se lembrou que por ali havia um menino que tinha cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas isso não dava para nada! Então Jesus pediu para que ELES MANDASSEM AS PESSOAS SE SENTAREM. Era quase cinco mil pessoas. Encontraram o menino, trouxera-no ao Senhor, que tomou aqueles pães e os peixinhos e ENTREGOU AOS DISCÍPULOS para que ELES REPARTISSEM com os que estavam assentados. Todos comeram o quanto quiseram e ficaram saciados de pão e peixes. Depois disto Jesus deu outra ordem aos discípulos: "RECOLHEI os pedaços que sobraram para que não haja desperdício". Jesus não foi coordenar a multidão, não foi repartir a comida, e não foi recolher o que sobrou, estas tarefas, ele delegou aos Seus discípulos. Mas Ele fez o que os discípulos não poderiam fazer. Ele fez o milagre da multiplicação dois pães e dos peixes. Aqui temos um grande exemplo de que não devemos desperdiçar comida. Você joga muita comida fora? O resto da comida da tua casa vai para o lixo? Tem desculpas de que deu para os cachorros e eles é que não comeram? 
      Aquele povo todo estava assentados no capim, sobre as relvas. Os discípulos estavam trabalhando. Outra lição que vemos aqui É que Deus delega tarefas aqueles que o seguem e tem disposição para servi-Lo. dos quase cinco mil, ninguém fez nada a não ser se sentar e comer. Os discípulos trabalharam. Quando fazemos confraternização nas igrejas, ou uma festa qualquer que sempre estamos fazendo; são poucos os que se dispõe a ficar para ajudar na limpeza, na carregação de bancos, arrumação de cadeiras e mesas, na remoção das sujeiras, como resto de comida, guardanapos, pratos descartáveis, etc. É preciso varrer ou até lavar depois da festa. E Às vezes, nem sempre chega a ser muita gente, em vista de uma multidão de quase cinco mil pessoas! Já imaginou coordenar, dar comida e depois recolher o resto de uma multidão destas? O irmão Ivon que o diga! Como sempre coordena a fila das refeições no retiro de Poxoréu. Jesus fez a Sua parte e os discípulos fizeram a deles para que tudo acontecesse de acordo. 

      Outro exemplo que temos de que temos que fazer a nossa parte é que Jesus não batizava. Está escrito em Jo. 3:22: "Depois disto, Jesus foi com os Seus discípulos para a terra da Judeia, e ali estava com eles e batizava". Mas no capítulo 4:2 diz que Jesus mesmo não batizava, e sim os Seus discípulos. O batismo que Jesus realizava era o batismo com o Espirito Santo e com fogo. Como diz João Batista em Mt. 3:11b. 
Ás vezes queremos tanto ver almas se convertendo ao Senhor que chegamos a ficar ansiosos. Realmente é uma coisa que tanto queremos, tanto pedimos a Deus; Conversões de almas. Ver pessoas se rendendo aos pés do senhor. Isto se dá principalmente porque olhamos para outras denominações e vemos tanta gente frequentando esses locais.Temos que aprender a descansarmos em Deus e, pregar, testemunhar com as nossas vidas, através de nossas atitudes, viver o evangelho no nosso dia-a-dia; mas deixar que o Espírito Santo, que é o que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, convença os corações das pessoas. Esta parte é de Deus e Ele não pede que a façamos. Nossa parte é viver Cristo, ser testemunhas, o sal da terra, a luz do mundo, o bom perfume de Cristo, exemplo dos fieis, etc. Deus fará naquele coração que se abir para Ele, a Sua obra. Ele quer mais que nós, a salvação de todos. Isto também não depende só Dele; depende de cada pessoa, quem foi dado por Ele mesmo, o direito de escolher se quer ou não Tê-lo como Senhor. Os corações estão cada vez mais endurecidos e nós não podemos nos culpar por isto, se estivermos fazendo a nossa parte. 
      Antes do dilúvio, quando Deus decidiu com toda tristeza que iria dar cabo a todos os seres vivos da terra por causa da maldade do homem, que se multiplicava continuamente, apenas Noé e sua família, achou graça aos olhos de Deus. Porque Noé era homem justo, perfeito e andava com Deus. A Bíblia diz que assim como foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do Homem, Mt. 24:37. Jesus é salvador de todos os homens, mas principalmente dos fiéis, diz em 1 Tm. 4:10. Apesar de fazermos a nossa parte e de Jesus já haver feito a Sua, dando se a Si mesmo como sacrifício na cruz, a maioria são infiéis e não querem andar com Deus como Noé andou. Quanto a nós, filhos de Deus, vamos continuar fazendo a nossa parte na obra do Senhor. Nunca queiramos fazer nessa obra, a parte que é de Deus, porque não vai dar certo. Nunca procuremos usar de argúcias nossas para convencer os corações das pessoas, porque o Espirito Santo é o que convence do pecado. Nós podemos até convencer de alguma coisa, menos do pecado, da justiça e do juízo! Nunca devemos pensar que fazendo do nosso jeito vai dar mais resultado. O tempo é de Deus, a obra é de Deus, mas os corações, as vontades, são todas individuais. Na media em que os corações forem se abrindo para que Deus fale através do Seu Espírito, as pessoas vão sendo convencidas e a obra da salvação vai sendo realizada. Tá muito mais difícil vermos pessoas se renderem hoje em dia ao Senhor, mas a culpa não é nossa! Façamos a nossa parte da melhor maneira possível, tendo uma consciência tranquila de que estamos dentro da vontade de Deus, vivendo a Sua Palavra; O resto é com Ele que é o Senhor de tudo!

Grande abraço!

2 comentários:

Ivon Pereira da Silva disse...

Mais uma vez amado irmão, estou feliz por meditar em um aspecto da nossa responsabilidade pessoal no exercício da vida cristão. Deus te conceda mais temas para nossa meditação, aprendizado e crescimento espiritual. Deus te abençoe.

Zigomar disse...

Amém! Estou feliz por teres meditado meu irmão!Quando meditamos nas Palavras do Senhor, sempre aprendemos!
Abraço forte!