sábado, 31 de agosto de 2013

Fazendo cada um a sua parte, Deus fará a Dele em nós.

Exemplo I do Senhor Jesus Cristo.

O livre arbítrio, que é o poder que cada pessoa tem de escolher suas ações, que caminho seguir, o que fazer de sua vida, claro que, arcando com as consequências se fizer errado, é um poder que o homem tem, dado por Deus desde o primeiro homem Adão e de sua companheira Eva. Isto quer dizer que Deus fez o homem com vontades próprias e não como um robô que é manipulado.  Esse poder foi dado ao homem desde a sua criação. Aliás, não foi dado só ao homem, foi dado também aos anjos, porque lúcifer e um terço dos anjos dos céus escolheram se rebelar contra Deus, e, claro, também arcaram com as consequências da desobediência, sendo expulsos dos céus, pelo Deus Todo poderoso.
Cada pessoa na terra tem esse poder de escolha. Para que nós alcancemos o perdão dos pecados que cometemos, precisamos fazer a escolha de nos entregarmos a Deus, aceitando ao Senhor Jesus Cristo, que é o único mediador entre Deus e os homens, como Salvador e Senhor de nossas vidas. Os que conhecem a Palavra de Deus sabem que tudo foi por causa de Adão e Eva que, valendo-se do livre arbítrio, deram ouvidos ao conselho da serpente, a “mais astuta de todas as alimárias do campo que o Senhor tinha feito”. Eva, aproveitando do poder de escolha que lhe fora dado, começou um longo diálogo com o diabo que se incorporou na serpente e com isto, como diz o ditado: “quem fala muito dá bom dia a cavalo”, foi facilmente enganada e depois levou também a Adão a pecar comendo do fruto que Deus havia proibido que comessem. Deus havia deixado diversas árvores boas para se comer. Não devemos nunca deixar espaço em nossos corações para pensarmos que os frutos das outras árvores eram ruins e que, da que Deus proibira ao homem de comer era melhor. Inclusive havia a árvore da vida no meio do jardim.  Mas, Eva escolheu experimentar também daquela que não podia.
Deus não deixa ninguém com dúvidas com respeito à escolha certa e a errada. Quem escolhe desobedecer, sabe exatamente o que está fazendo. Ele mostra o certo e o errado, mas deixa a escolha por conta de cada um. Isto é livre arbítrio. Quando Salomão diz por exemplo em Pv. 14:12, que “Há caminhos que ao homem parece direito mas o fim dele são os caminhos da morte”, temos que entender que isto é na visão do homem. Parece ao homem porque esse homem, com o direito de escolha que tem, fita nele com aquele pensamento que teve Eva, de que, “poder ser que Deus não tenha razão no que diz” e começa a se interessar por outro caminho. Jesus diz isto em Jo. 14:6. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”... Mas são poucos os que querem “o caminho” e que querem seguir “a verdade” para terem “a vida”. Deus é Justíssimo.  Ele sempre julga com equidade. No Velho testamento inteiro, a condição para se que se mantivesse no caminho era a obediência a Deus e a Seus mandamentos. Na dispensação da graça em que vivemos no Novo Testamento, para encontrarmos o caminho e andarmos nele, a condição é o arrependimento e a conversão, através da aceitação ao Senhor Jesus; mas são poucos os que querem, por achar que Deus pode estar exagerando nas “exigências”. Jesus disse que “a porta é estreita e são poucos os que entram por ela”; porque a grande maioria querem passar pela “porta espaçosa”. Mas é uma escolha deles e não de Deus. A escolha de Deus é que, apesar da porta ser estreita, é ela que conduz a vida e ponto. 
Então, como exemplo de que nós temos que fazer a parte que nos é devida fazer para que Deus faça a Dele em nós no que se refere a salvação, é o fato de Jesus dizer: “vinde a mim”. “Tomai o meu jugo”. “Aprendei de mim”. Jesus promete alívio ao cansado, mas esse cansado precisa vir a Ele. Ele pode dar alívio do jugo pesado, mas o que está sobrecarregado com jugo pesado nas costas precisa deixar o seu jugo pesado e tomar o leve que o Senhor oferece. Jesus promete descanso para a alma, mas, a pessoa precisa vir a Ele, aprender Dele para fazer jus a esse descanso. Mt. 11:28-30.
Em Mt. 7:7, diz: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei e abrir-se-vos-á”. Quando batemos “na porta da casa de Deus” para buscarmos alguma coisa, pedindo a Ele, estamos fazendo a nossa parte, em obediência a Sua Palavra. A parte de Deus é atender. E, quanto a isto Jesus disse: “Aquele que pede recebe; e, o que busca encontra; e, o que bate, abrir-se-vos-á. E, qual dente vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma cobra? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céu, dará bens aos que lhe pedirem?”. Como o cego e mendigo Bartimeu que não só pediu, mas insistiu gritando apesar da repreensão das pessoas para que ele se calasse, contra tudo e todos ele continuava clamando. Jesus parou e mandou que o chamasse e ele se lançando a sua capa de si levantou-se e foi ter com Jesus, recebendo a graça da salvação e a cura da cegueira. Mc. 10:46-52. Esse cego filho de Timeu, até então, não podia ver, mas podia ouvir, falar e caminhar. Então, diante da oportunidade, ele fez o que podia fazer: gritou, clamou, suplicou, insistiu e conseguiu a sua graça.

Se olharmos para Zaqueu Lc. 19:1-10, o cobrador de impostos, chefe dos publicanos, “o maioral entre eles, e rico”. Mas queria ver a Jesus.  O problema é que ele era baixinho, mas podia correr e podia escalar uma árvore. Mesmo diante da multidão, olhando apenas para a sua necessidade que era de ver a Jesus, correu adiante de todos e subiu no sicômoro e esperou até que Jesus passasse. Jesus passando, olhou para cima e falou com ele e prometeu pousar em sua casa. Uma oportunidade única que Zaqueu teve de se regenerar, se arrependendo dos seus pecados e se entregando ao Senhor de todo coração. Se fizermos a nossa parte, Deus faz a Dele em nós.
Grande abraço.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Batismo e Aniversário na Congregação Filadélfia, Rio Jacu

No dia 23 de Agosto, sexta-feira, ás 22:00hs saiu de Parintins os barcos: Almirante Sicsu II, Shekiná III e Pai Fortunato, com destino à Congregação da Filadélfia, localizada no Rio Jacu, 6 horas de viagem, chegando no local às 4:00hs da manhã de sábado (24/08) a fim de comemorar o 3 aniversário do Templo da Igreja Néo testamentária naquela localidade, mais de 200 famílias se fizeram presentes para a festa.





Na manhã de sábado, ás 7:00hs foi servido um café com produtos da região, ás 9:00hs tivemos Culto de Oração, dividindo em grupos de crianças e adultos, ás 12:00hs foi servido um delicioso almoço preparado pelas irmãs da congregação.






Ás 15:00hs iniciou os Estudos Bíblicos para homens e mulheres, o Pr. Daniel Siqueira ministrou aos homens e a Irmã Josiane Abecassis ministrou às mulheres. Logo após o Estudo, às 16:00hs aconteceu o Batismo. Cinco irmãos desceram às águas, manifestando o seu testemunho de fé diante de todos os presentes, na ocasião se fez presente o Prefeito Municipal, Sr. Carlos Alexandre Ferreira Silva, o Presidente da Câmara Municipal, Sr. Rildo da Silva Maia, o Vereador Carlos Augusto das Neves, e alguns Secretários Municipais e Imprensa. Assistiram o batismo e logo após o Prefeito fez um pronunciamento no salão de refeitório. Foi acertado a partir dalí a perfuração de um poço artesiano na localidade e confirmado com o Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto Sr.Valdo Santos, que esteve também na comitiva do Prefeito, já está sendo providenciado.





 Os Batizandos: Ana Paula de Sousa Abecassis (12), Raynara Ribeiro Conceição(13)Aldenise Santos Cardoso (15), Elder Frânio Katak da Silva (24), Florindo Viana Dutra (82)




O Pr. Daniel Siqueira realizou o Batismo, com uma cerimônia emocionante, principalmente por estar entre s batizandos um senhor de 82 anos recém convertido, nesta hora houve um belo clamor com som de Glórias e Aleluias a Deus pelo milagre de salvação desta alma.



Na noite de sábado houve o culto de aniversário, comemorando o 3º ano do templo construído de alvenaria, o qual durante muitos anos foi  bem simples, de madeira. Com a ajuda dos irmãos e comunitários foi construído também um barracão de Madeira nobre e telha de alumínio para servir de refeitório e dormitório nestas ocasiões. O culto da noite foi presidido pelo Dc. Válber Abecassis, o Pr. Raimundo Moisés transmitiu a mensagem da Palavra de Deus.





Na oportunidade tivemos a participação de Grupos de Jovens, União Feminina local e de Parintins, irmãos das congregações e Pastores manifestando sua alegria e Louvando ao Senhor.






Pela manhã, no Domingo, dia 25/08 houve Escola Bíblica Dominical, logo após foi servido o almoço e em seguida os irmãos se despediram cada um para sua localidade de origem. Foram momentos maravilhosos de comunhão com os irmãos e grande alegria na presença do nosso Deus.


Em Cristo: Josiane Abecassis

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

DEUS NÃO FAZ AQUILO QUE NÓS PODEMOS FAZER.


Exemplo de Ezequias. 2 Cr. 32:1-22. 

O Rei de Judá, Ezequias, que havia suscitado um grande avivamento em Judá, uma vez que o país inteiro estava em uma situação espiritual caótica, pois, os reis antecessores, inclusive seu pai, o rei Acaz, haviam feito o que era mal aos olhos do Senhor Deus.  No primeiro ano de seu reinado, o rei Ezequias providenciou a reabertura do templo que havia sido fechado já há algum tempo, tirando do santuário todas as imundícias, todos os ídolos, os deuses de Damasco que se tornara em ruínas a todo o Israel e a Judá a mais de um século.  O rei Ezequias ordenou aos sacerdotes e levitas que se purificassem primeiramente e se santificassem, para que a casa do Senhor fosse reaberta e purificada. O Rei Ezequias resolveu fazer aliança com o Senhor Deus de Israel para que o ardor de Sua ira fosse retirado da nação, porque o pecado e a desobediência do povo tinha levado a  nação a ruína. 
Todas as pessoas, inclusive os Israelitas que moravam em Judá, participavam agora nos cultos ao Senhor, o Todo Poderoso. Tanto a casa do Senhor, quanto todos os utensílios e os objetos, o altar do holocausto com seus utensílios, a mesa com seus utensílios, tudo tinha sido purificado e santificados ao senhor. A reforma foi total. A Páscoa havia sido reconstituída e celebrada. Centenas de novilhos foram oferecidos em sacrifícios ao Senhor. A alegria reinava em todas as pessoas novamente. Todas as solenidades voltaram e serem celebradas outra vez. Os dízimos eram trazidos em abundância. Tiveram que construir Câmaras para armazenar todas as ofertas que eram trazidas. Enquanto este avivamento extraordinário acontecia em Judá, Israel estava vivendo uma situação totalmente oposta. 
Porque  o rei de Israel, que nessa época era Oséias, também não fez a parte dele, juntamente com o povo para que fossem abençoados por Deus?  Em Judá, as coisas estavam a mil maravilhas. Seus moradores e principalmente seu rei estavam buscando ao Senhor e fazendo o que era bom, reto e verdadeiro aos olhos do senhor Deus. 
Porém, depois de tudo isto, Senaqueribe o rei da Assíria, que já havia invadido e dominado Israel e Síria, resolveu invadir também a Judá. Inclusive já havia tomado algumas das cidades fortificadas de Judá e agora estava acampado em volta da capital Jerusalém. 
O rei da Assíria mandou seu oficial principal, Rabsaqué, com mensagens de desânimo para desestimular aos judeus que estavam trabalhando ainda na reconstrução, e na reforma dos muros, das torres enfim, aos que trabalhavam nas edificações e reformas,  na tentativa de intimidá-los a não reagirem numa luta provável que ele, o rei Senaqueribe, estava prestes a começar. Ele começou a ameaçar o povo através de mensagens negativas tais como: “Em que confiais vós para deixar sitiar Jerusalém? Porventura não vos incita Ezequias para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O Senhor nosso Deus nos livrará das mãos do Rei da Assíria?” e ainda: “Não sabeis o que eu e meus pais fizemos a todos os povos da terra? Porventura puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar seu país das minhas mãos? Quem é o seu Deus para livrar-vos da minha mão?... Não vos engane ninguém pode livrar vocês das minhas mãos... E também falaram contra Ezequias e contra o Senhor e escreveu cartas para blasfemar contra o Senhor Deus de Israel, e falavam gritando, em judaico contra o povo que estava encima do muro, com o fim de perturbar e atemorizar o povo”. 
Ezequias, diante dessa situação de guerra eminente, tomou as seguintes providências: 
1. Teve conselho com os seus príncipes e os seus homens valentes.
2. Resolveram juntos que deveriam tapar as fontes das águas que vinham de um aqueduto que Ezequias havia cavado para abastecer um açude dentro da cidade de Jerusalém, que foi chamado depois, já na época de Jesus, por Tanque de Siloé, onde um cego que tivera um emplasto de terra com a saliva de Jesus, feito por Ele mesmo, se lavou a pedido do próprio Senhor, para que ficasse curado. Jo. 9:1-7.  
E Ezequias não só decidiu esconder estas águas, como foram e o fizeram, tapando todas as fontes e o ribeiro que se estendia pelo meio da terra, para que o inimigo não encontrasse tantas águas quando viessem invadir a cidade.
3. Edificou todo o muro, nos lugares em que estava quebrado, até as torres, e levantou outro muro por fora para reforçar o que já havia. 
4. Fortaleceu ainda mais a fortaleza que havia do lado norte de Jerusalém. 
5. Fez armas e escudos em abundância. 
6. Pôs capitães de guerra sobre o povo e reuni-os na praça da cidade e falou-lhes ao coração. Isto quer dizer que ele falava com tanta confiança e entusiasmo que alcançava realmente os corações dos capitães e das pessoas que o ouvia. Ele dizia: “Esforçai-vos, tende bom ânimo, não temais, não vos espanteis, não vos assusteis com o rei da Assíria, porque ele realmente é poderoso, mais o que está conosco é maior do que ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por nós”. Ele tanto falou ao coração do povo; tal foi a sua convicção que o povo descansou nas suas palavras e cobrou o ânimo. Então O Rei Ezequias clamou ao Senhor juntamente com o profeta Isaias.

Qual foi a providência da parte de Deus? O Senhor enviou um anjo, que destruiu a todos os valentes, e os líderes, e os capitães no arraial do rei da Assíria, que fugiu envergonhado à sua terra e foi morto à espada por alguns de seus próprios filhos. 

Foi fácil fazer tudo o que o Rei Ezequias e seus príncipes e o povo fizeram? Claro que não! Tapar as fontes deve ter sido muito difícil. Era um túnel de quase quinhentos metros de comprimento, feito em “S”, na rocha, com aproximadamente 80 cm de largura. Esse aqueduto foi tapado de forma que não fosse visto pelos inimigos; totalmente camuflado. 
Construir outro muro numa cidade que já estava cercada precisava de muita coragem e determinação da parte dos construtores. 
Fazer armas também exigiu muito esforço. Provavelmente foram construídas, espadas, lanças, escudos, capacetes, couraças, enfim... E foram muitas as armas que eles fizeram. Pela graça de Deus, apenas por fazerem cada um a sua parte eles não precisaram usar estas armas, mas fizeram a parte que lhes cabia fazer. Não fosse esta disposição, será que teriam recebido do Senhor tamanha vitória? O Senhor enviou um anjo, e derrotou o exército inteiro de Senaqueribe. Esse é o Senhor nosso Deus! Oxalá tenhamos a convicção de Ezequias! Porque o seu Deus é o mesmo Deus a quem servimos hoje. E ainda hoje, temos anjos ao nosso dispor, por ordem do Senhor, para nos ajudar no que precisamos. Hb. 1:14; desde que façamos o que for de nossa alçada. 

Grande abraço!


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Florinda Resplandes

Florinda Resplandes
Nasceu em 7 de novembro de 1938, em Torixoréu, MT. Faleceu em 21 de agosto de 2013, em Primavera do Leste, MT. Foi sepultada em 22/8/2013, no Cemitério Municipal de Santo Antônio do Leste, MT. Era a matriarca da Família Resplandes.

Uma mensagem pela memória de Tia Florinda

Izaias Resplandes


“Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram” (Rm 12:15). Falamos juntamente com Jó, como membro da Família Resplandes e por todos os amigos da família que “a nossa harpa se tornou em luto, e o nosso órgão em voz dos que choram”. Tia Florinda, com seus quase 75 anos de vida era a mais velha de todos nós. Quando olhávamos para ela, nós víamos vovô João Nortenso e vovó Jorcelina, com quem ela se parecia por demais. Talvez, por ser a filha mais velha, seja a que tenha herdado o maior número de semelhanças com seus pais.
 Florinda com a mãe Jorcelina Carrijo e a irmã Maria Resplandes de Sousa.

Ao pensar na vida de Tia Florinda, me recordo de sua serenidade, de sua delicadeza e fragilidade e de seus sorrisos. Eu gostava muito de conversar com ela; e ela também gostava muito de falar comigo. Acho que tínhamos essa empatia por sermos os mais velhos: ela, a filha mais velha de seus pais; eu, o primeiro neto de meus avós e seu primeiro sobrinho. Sempre falava com ela com muita intimidade, com respeito, mas também sempre com bom humor. Procurava fazer de tudo para vê-la sorrindo. Eu gostava muito do sorriso de Tia Florinda.
 As suas irmãs Maria, Ana, Zulmira, Regina, Dionízia e a mãe Jorcelina.

Quando ela ficou hospitalizada em Poxoréu nesses últimos dias, eu fui ao hospital e conversei ela. Nossos assuntos foram bem poucos. Ela me falava que queria que se fizesse um culto, onde estivesse seus filhos e que se cantasse um hino que dizia “Agora você foi aprovado”. Também falava a toda hora que estava esperando o irmão Ivon dia dez em Santo Antônio do Leste. Nossa conversa praticamente girou em torno disso. Então, já próximo do término do horário da visita eu chamei ela para orarmos. E falamos com Deus sobre ela, sobre sua vida, seu estado de saúde e pedimos a misericórdia do Senhor por ela. Então eu saí, deixando ela serena, procurando não parecer tão fraca, querendo ir embora para casa e preocupada porque eu havia observado que ela não tinha almoçado e que a marmita estava praticamente sem mexer sobre o criado. Ele me perguntava se o médico não iria brigar com ela. Falei que achava que não, mas ela precisava comer, para ficar mais forte. Ela me disse: “agora que está tudo bem com o Louro é que eu devia ficar mais forte e mais animada e eu estou assim”...
 O esposo Laerte Pereira da Luz, o filho Lourivaldo com o neto Luciano, o filho Sabino com a neta Raquel, Florinda e sua mãe Jorcelina.


Já no outro dia em que voltei a vê-la, ela estava internada em Primavera do Leste. Eu também conversei com ela ali, mas já não ouvi as suas preocupações. Falei algumas palavras, não muitas e convidei-a para orar. Eu orei baixo, falando em seu ouvido. Quando terminei a oração, ela abriu os olhos e olhou para mim. Então eu disse que iria embora, mas que antes de ir queria que ela me desse o meu “Deus te abençoe”. E ela balbuciou alguma coisa olhando para mim que entendi como sendo sua resposta. E essa foi a última mensagem de Tia Florinda para mim: “Deus te abençoe!” 
 Com a neta Raquel

Por outro lado, tenho certeza que todos aqui têm algo para lembrar de Tia Florinda. E se lembrem mesmo. Comentem. Falem uns com os outros, sempre, sobre nós e sobre os nossos entes queridos. A gente não deve deixar de falar de nossos familiares quando eles partem para o lar eterno. Devemos guardar as boas lembranças e manter viva a sua memória. Os exemplos de vida de nossos familiares que já partiram sempre servirão de instrução para cada um de nós. Eles serão, junto com os exemplos de vida da Bíblia, aquela multidão de testemunhas de que nos fala Hebreus 12:1, que está a rodear-nos, incentivando-nos a ter a coragem de enfrentar as durezas da vida com firmeza e altivez até o dia em que também partirmos para nos encontrar com Deus. Cf. Mc 14:9.
Com o filho Sabino e a neta Raquel

Durante a vida de uma pessoa, acontece tanta coisa. Algumas boas, outras ruins. Mas é assim mesmo. Nós vivemos buscando o melhor, porque nós temos também o pior para fazermos a comparação. E devemos nos lembrar de tudo. Lembrar das coisas ruins para não repeti-las e das coisas boas para que possamos imitá-las.
 Com os familiares na celebração do último aniversário de sua mãe Jorcelina, que veio a falecer no ano seguinte.

É assim que nós temos muitas coisas para contar sobre nós. E é claro que se formos contar tudo, haja livros... Moisés, em uma de suas orações, por exemplo, pediu a Deus: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”.(Salmos 90:12). Desde que começa cada dia de nossa vida até que o mesmo termina, quanta coisa acontece e que às vezes nós nem nos damos conta. Meus queridos: Deus é muito bom para nós, tanto nessa vida, quanto na outra. Ele cuida de nós de todas as maneiras. Ele coloca tanta gente ao nosso redor para cuidar de nós: familiares, amigos, autoridades... E de Tia Florinda, nós não podemos dizer de forma diferente. Quantas pessoas ao seu redor! Seu esposo Laerte, seus seis filhos Sabino, Vinelci, Valdinei, Donizete, Lourivaldo, Luís; suas noras Lídia, Edinéia, Fátima e Lúcia e seus netos quinze Raquel, Ismael, Geovana, Silas, Paulinho, Rute, Martinha, Daniel, Danila, Luciano, Isabel, Lucas, Larissa, João Luís e Leonardo. Cada um terá muitas e muitas coisas para contar de Tia Florinda e certamente contarão por muitos e muitos anos. E é muito importante que façam isso, para que ela seja sempre lembrada.
Com a mãe Jorcelina e a irmã Eva

Quanto à morte... Por mais que dizemos que estamos preparados para ela, na verdade, nem sempre estamos. Sempre gostaríamos de ficar aqui um pouco mais, para podermos fazer mais alguma coisa pela nossa gente e por nosso povo. Isso não é um problema. O apóstolo Paulo, no final de sua vida disse aos filipenses que embora para ele o morrer fosse ganho, fosse lucro, se o seu viver na carne pudesse dar mais frutos, então ele já não sabia o que devia escolher, se viver na carne e ser útil aos demais, ou se partir para estar com Cristo, o que seria incomparavelmente melhor [Fp 1:21-23].
 As irmãs Regina, Zulmira, Ana, Dionízia, Maria, Eva e a mãe Jorcelina. Ela estava muito feliz ao lado da família.

A morte poderia ser motivo de tristeza para uma pessoa rebelde aos ensinamentos da Palavra de Deus. Mas não era esse o caso de Tia Florinda. Ela era uma das servas amadas do Senhor em Santo Antônio do Leste. Obedecer a Palavra de Deus era coisa muito séria para ela. Como exemplo, cito o seu casamento com Tio Laerte há poucos anos, para que legalizasse a sua convivência de mais de quarenta anos com ele e pudesse assim participar da Ceia do Senhor sem nenhum constrangimento. Nesse sentido, a morte da Tia é a sua passagem para os braços do Senhor, porque é isso que acontece quando os santos morrem. Eles vão, de imediato estar com Cristo. A Bíblia diz que a morte dos santos é preciosa aos olhos de Deus. Cf. At :54-60; Sl 116:15.

A nossa morte aqui representa o fim de um período de dores, tristezas, sofrimentos, angústias, lágrimas e tantas coisas assim. A Tia foi para o Céu. Ali não haverá nada disso. Cf Ap 21:4.
 Com os sobrinhos Izaias Resplandes e Samantha

Além disso, para que nós nos consolemos e não fiquemos tristes mais do que o necessário, vamos recordar as palavras de Jesus em São João 14:1-3 “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim... E quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. Jesus virá outra vez aqui neste mundo para buscar o seu povo, para que todos nós, de todos os tempos e épocas, estejamos juntos com ele. Tia Florinda já foi. Em breve nós também iremos nos reunir a ela. E então seremos felizes para sempre, concluindo a nossa história de vida.]
 Em pé as irmãs Maria, Ana e Dionízia. Sentados ao seu lado, o sobrinho Izaias Resplandes e a irmã Zulmira.

Essa é a mensagem que fazemos por Tia Florinda. Ela gostaria que fosse feito um culto aqui, com seu filhos presentes. Não pode estar presente em vida, mas fazemos esse culto em sua memória. Talvez Deus a tenha levado para que sua última mensagem cause mais impacto entre nós. 

Com familiares em Rio dos Crentes, no aniversário de 50 anos de seu primeiro sobrinho Izaias Resplandes

Era seu desejo ver toda a sua família na Igreja, servindo ao Senhor, pois como toda mãe, com certeza ela gostaria de dizer as palavras de Josué 24:15 “Escolhei hoje a quem sirvais. Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.

 Ao lado das irmãs Dionízia e Ana; à direita seu cunhado "Dó", esposo de Ana.

É desejo de Deus, manifesto em sua Palavra, que todas as pessoas cheguem ao arrependimento e sejam salvos por intermédio do sacrifício de seu Filho Jesus, o qual ele enviou ao mundo para que levasse sobre si, com sua morte, o castigo que pesava sobre nós. 

Com a prima Evaneide, a neta Raquel e primos Laura, Gilmar e Andrique.

Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Que possamos pensar nessas palavras, que possamos pensar no desejo de Deus e de Jesus em nos ter ao seu lado nos céus, que possamos pensar nos desejos de Tia Florinda e que possamos corrigir os nossos passos para que possamos todos juntos sermos um em Cristo Jesus.
Que o Senhor nos abençoe, nos ampare em nossas tristezas e nos console pela separação temporária que hoje fazemos de Tia Florinda. Amém.
 

O que você pode fazer para resolver seus problemas?

exemplo de Eliseu e uma viúva.

Eliseu era profeta a muito pouco tempo. Antes ele era um servidor de Elias. A Bíblia diz que ele era o servente, aquele que jogava água nas mãos do profeta Elias.
Elias, na sua fuga de Jezabel, com medo de morrer, foi encorajado por Deus, no caminho do deserto e chegou até ao Monte Horebe, teve ali um encontro com Deus e reclamou muito da situação. Estava cansado demais. Havia pedido pra Deus a morte e achava que era hora de parar porque estava se sentindo só. Então, ali mesmo Deus disse a ele para voltar, ungir Hazael como rei sobre a Síria, Jeú, como rei de Israel e Eliseu como profeta em seu lugar.
Antes disso Eliseu era um lavrador que lavrava a terra com arado e bois. Numa das vezes em que Eliseu estava no seu trabalho, passou o profeta Elias e lançou a sua capa sobre ele. De imediato, Eliseu, entendendo o que se passava, deixou o arado, os bois, correu atrás do profeta e disse-lhe: “Deixa-me beijar meu pai e minha mãe e então te seguirei”. O profeta Elias permitiu, mas aconselhou: “vai e volta, pois o que te fiz eu?” Depois de despedir de seus pais, “quebrou o aparelho dos bois, matou os bois que lhe pertenciam e cozeu as carnes, e as deu ao povo e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia”. 1 Rs. 19:19-21. Percebemos que Eliseu era um homem decidido, destemido, desprendido das coisas materiais,  de muita disposição e coragem, e muito persistente naquilo que queria. Na época em que o senhor estava para elevar Elias num redemoinho, ao céu, Elias partiu de Gilgal a Betel, cerca de 30 quilômetros, com Eliseu. Na verdade Elias havia dito que iria e pediu para que Eliseu o esperasse; mas ele disse: “Vive o senhor e vive a tua alma que não te deixarei”. Então outra vez o profeta Elias disse a Eliseu: “fica-te aqui que o Senhor me enviou a Jericó”. A cidade de Jericó ficava cerca de 40 quilômetros dali.  Eliseu outra vez respondeu: “Vive o Senhor e vive a tua alma, que não te deixarei”. Então foram os dois também para Jericó. Então Elias lhe disse. “Fica-te aqui que o Senhor me enviou ao Jordão”. Eliseu respondeu novamente: “Vive o Senhor e vive a tua alma, que não te deixarei”. E foram ambos ao Jordão, cerca de mais quinze quilômetros. Que determinação desse servo!Eliseu não era teimoso, era fiel e determinado.  Vendo tanta fidelidade e tanta determinação em Eliseu, Elias lhe disse que pedisse o que quisesse a ele, e ele lhe pediu que houvesse porção dobrada do espírito de Elias. Foi um pedido difícil de ser concedido, disse Elias; mas, se você me vir sendo tomado de ti, te será concedido o pedido, ao contrário, nada feito.
Mas, enquanto eles estavam caminhando, “Eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro e Elias subiu ao céu num redemoinho”. 1 Rs. 2:11. Nesse momento caiu a capa de Elias e Eliseu, mais que depressa a recolheu e a segurou com todo carinho e cuidado. Aliás, ele já havia presenciado Elias dobrando-a e lançando sobre o Jordão para passarem os dois a seco, quando o acompanhou para lá. O mesmo ele fez na sua volta, com a capa que agora era sua!
Será que, Eliseu teria conquistado a capa, a porção dobrada e a sucessão de Elias, e muita experiência já no início de sua vida como profeta, se não tivesse tanta determinação? Com certeza não! Ele fora escolhido por Deus para ser o sucessor de Elias, por ser o que era.
 Algum tempo depois, Eliseu é chamado por uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, viúva e que estava sendo cobrada pelos seus credores, que, vendo que ela não tinha como pagar, queriam levar seus dois filhos como escravos, na forma de pagamento. Aquela viúva não tinha como quitar as dívidas, porque a única coisa que ela tinha era uma botija de azeite. Ela clamou isso ao profeta Eliseu.  Então ele pediu para que ela fosse a todos os vizinhos e pedisse emprestadas muitas botijas.
Eliseu não pediu para Deus nenhuma botija e nem tampouco foi ele pedir emprestado aos vizinhos. Ele pediu para que a mulher que estava precisando, pedisse. E disse ainda: “Entra em tua casa, feche a porta sobre ti e seus filhos, e coloca o azeite em todas as vasilhas, e as que estiverem cheias vão pondo à parte”. 1 Rs. 4:4. A mulher, mais que depressa, “partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e seus filhos e eles iam entregando as botijas vasilhas e ela as enchiam, v 5.   O azeite só parou de render na botija que já estava cheia, depois que acabaram todas as vasilhas vazias.  Ela vendeu o azeite, pagou todas as dívidas e viveu do resto do dinheiro que sobrou, com seus filhos. Que interessante! A mulher teve que pedir emprestadas as vasilhas, os filhos ajudaram no enchimento das mesmas; provavelmente, ela e os filhos saíram vendendo o azeite, talvez usando um pouco como pagamento, enfim, cada um fazendo a sua parte.  O milagre, Deus fez, através do profeta Eliseu. O que você pode fazer para resolver seus problemas, mas ainda está esperando que Deus faça para você?

Grande abraço.


 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PRECISAMOS FAZER A NOSSA PARTE.

Exemplos de Noemi e Rute.
E quase impossível falar sobre Noemi separadamente de Rute. A história começa assim:
“Sucedeu que nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus filhos”. Rt. 1:2.
Pois bem, Este homem se chamava “Elimeleque e o de sua mulher Noemi e de seus filhos, Mamom e Quiliom”. Eles eram de Belém que, em hebraico, quer dizer: CASA DO PÃO. Mas, de acordo com o que lemos aqui, na “casa do pão” havia fome. Esses Efrateus de Belém foram para uma terra que não deveriam ir. Moabe quer dizer FRUTO ILÍCITO. Os Moabitas não faziam parte do povo abençoado por Deus. Dt. 23:3. Em Nm. 22 esse povo, através de Balaque tentou fazer com que o povo de Deus fosse amaldiçoado pelo profeta mercenário, Balaão.
Mas, Moabe, (fruto ilícito).  representa lugar tranquilo, de repouso aparente Jr. 48:11. Essa família, agora se encontrava lá a procura de pão, fugindo da fome.  
Elimeleque, quer dizer “MEU DEUS É REI”.  Que nome lindo! Seria lindo quando se mencionasse esse nome, dirigindo-se a ele! Mas não era assim na vida de Elimeleque porque ele não estava em situação de ser digno desse nome. Estava desprezando “a casa do pão”  e indo para as terras de Moabe, onde não deveria estar.
Noemi significa “SUAVIDADE, DELÍCIA, PRAZEROSA”! Mas estava vivendo uma experiência amarga! Estando ela ali, com sua família; Seus dois filhos já casados com duas mulheres Moabitas, Rute e Orfa, morre seu esposo, ficando ela, seus dois filhos e suas noras. Quase dez anos, eles estiveram neste lugar, até que, depois da morte de seu marido, morre também seus dois filhos! Agora, se encontra uma sogra com duas noras, todas viúvas.  Rt. 1:3-5. A Bíblia diz que ela ficou desamparada de seu marido e de seus filhos. Então essa mulher tomou uma decisão muito difícil de sua vida; retornar para as suas terras, a aproximadamente 50 km a pé e com o que podia levar.
 Não da para se comparar com as distâncias hoje porque por onde andamos hoje, estamos entre casas, pessoas e plantações; e, dificilmente se anda uma distância destas à pé. Naquele tempo era totalmente diferente. Mas a Bíblia fala dela se levantando para se ir. Em sua terra, o pão havia voltado. A fome havia acabado.Esta notícia havia chegado até ela através de alguém. De repente, já no caminho, ela percebe que suas noras estão seguindo-a; ela diz para que elas voltem, cada uma para as casas de suas mães. Pelo que a Palavra diz a respeito do que Noemi passou de negatividade, de dificuldades; as mais diversas razões pelas quais não compensaria que as duas fossem com ela, a gente vê que realmente Noemi estava disposta a partir só. “Minhas filhas, eu já sou muito velha para ter marido; mesmo que eu ainda tivesse esperança de nesta noite ter um marido e me engravidasse dele e tivesse filhos, vocês não iam esperar até que crescessem para casarem-se com eles!  Eu não teria coragem de pedir para que esperassem sem maridos porque isso seria muito amargo e, de amargo, basta eu! Deixa-me curtir sozinha a minha amargura que o Senhor me deu, porque Ele descarregou a sua mão contra mim”. VV.12,13.  O Senhor Jesus Cristo também fez isto, colocando à prova os discípulos.  “Ora, ia com ele grande multidão e Jesus se virou para eles e disse-lhes: ...”E qualquer que não tomar a sua cruz e vir após mim, não pode ser meu discípulo”.  Lc. 14:27.  E ainda em Mt. 8:20, quando Jesus disse a um escriba: “As raposas tem seus covis, as aves dos céus, ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”.  
Voltando as três viúvas, depois de muitos choros e prantos derramados, uma voltou, mas a outra, Rute, apesar da insistência não quis saber de desamparar sua sogrinha. Que exemplo de Nora também é essa Rute, e por sua vez, que exemplo de sogra é Noemi! Assim foram ambas até que chegaram a Belém. “Esse até que chegaram”, pode conter muitas dificuldades que nós não imaginamos. Quanta fome elas devem ter passado naquele percurso! Quanta sede, quantos momentos de medos; de animais, de homens violentos e mal intencionados,  quanto frio, calor, nos dias e nas noites em que elas  caminharam! E chegando a Belém; Quanto elas não devem ter sofrido; com piadinhas, desprezo, escassez de terra, comida, roupa, amigos, enfim.
Noemi estava bem diferente de quando se foi de Belém. Quase irreconhecível. As pessoas que a via agora tinham dúvidas se realmente era ela mesma, porque diziam: “Não é esta Noemi?” Mas ela não quis mais ser chamada “doçura” e sim “amarga”.
Duas coisas ela tinha plena certeza. A primeira era que sua amargura fora dada pelo Todo Poderoso. A segunda coisa era que, a culpa era dela mesma e de seu marido que morrera e não de Deus. E uma coisa importante que Deus fez pelas duas, foi com que elas viessem, uma retornando e a outra à procura de bênção, por reconhecer quem era o Deus de sua sogra, chegassem bem no princípio da colheita das cevadas. Ali de volta, Rute que já demonstrara que era uma mulher destemida, decidida e trabalhadora, sai com a permissão de Noemi para apanhar espigas e passa a conhecer a Boaz que era parente do esposo de Noemi. Esse homem que a Bíblia chama de valente e poderoso avista e admira o fato de aquela moça bonita, estar ali só, colhendo espigas em suas terras.
 De acordo com a Lei, não se podia impedir pessoas menos afortunadas de apanhar o restante que caísse da colheita nos campos. Lv. 19:9,10. Mas, Boaz, é informado de que aquela mulher era Moabita, aquela que tinha vindo com Noemi. Percebendo sua determinação em rebuscar, que sequer parava para descansar, pede aos seus funcionários que finjam que não viram e deixem cair mais um pouco para que aquela corajosa moça colha. E a chama, e aconselha que não saia dos seus campos porque ali estaria em segurança e na companhia de outras mulheres que trabalhavam com ele. Boaz que, aqui representa Cristo, oferece, água, comida e total segurança àquela jovem que nem era Judia. Rute representa  a igreja, o povo gentio, nós, a quem foi dado poder de sermos feitos filhos de Deus por crermos no Seu nome. Jo. 1:11-13; Gl. 3:26.
Rute era estrangeira, mas creu no Deus Todo Poderoso de sua sogra e de seu povo Israel e veio abrigar-se em Suas asas, achando graça aos olhos de Boaz. Chegando em casa a noite com tantas provisões, contou o que lhe acontecera  a Noemi, que, cheia de experiência lhe aconselhou em como agir; Rute, por sua vez, demonstrando fidelidade e obediência, cumpriu tudo segundo os conselhos da sogra, e recebe bênçãos imensuráveis. Como recompensa, torna-se por fim, não uma funcionária, mas, simplesmente, esposa de Boaz. E Noemi, teve de novo todas as terras que eram de seu marido, antes de sair de Belém. Rute teve um filho com Boaz e, através deste trouxe de volta toda a honra que Noemi sua sogra havia perdido. “Então as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o Senhor que não te deixou hoje de te dar remidor e seja o seu nome afamado em Israel”. Rt. 4:14.
 Tens ideia do que seja isto para esta mulher? Na visão das mulheres e da própria Noemi, isto valia “mais que ter sete filhos”.
Detalhe: O filho de Rute é Obede avô de Davi, de cuja descendência veio o nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.

Tens dúvida de que temos que fazer a parte que nos cabe fazer? Tens dúvida de “o Reino de Deus é tomado por esforços”? Tens dúvida de que, fazendo a nossa parte Deus faz a Dele? O nosso Deus é fiel e fieis são as suas promessas

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Um exemplo de Naamã. 2 Rs. 5:1-14.


Naamã era um comandante do exército do rei da Síria. Era muito poderoso e um grande homem diante de seu senhor. Homem de muito respeito e muito corajoso; um verdadeiro herói de guerra; porém, era leproso. Tinha ele feito escrava de sua senhora uma menina israelita que fora levada presa por tropas Sírias, dos filhos de Israel.  Essa menina não menos valorosa que Naamã, apesar de ser de pouca idade e de ser mulher, teve a ousadia de dar um conselho à esposa de Naamã. Aquela jovem Israelita sabia muito bem o significado da doença  de lepra, porque em sua província, o leproso era muito mal visto. Não podia viver no meio da sociedade. A lepra é uma doença infecciosa e contagiosa que ataca a pele, a carne, os nervos, especialmente o nariz, as orelhas, os dedos das mãos e pés, destruindo-os. É uma doença que vai acabando com a pessoa viva, apesar de não provocar dor. Eu que vos escrevo, já estive por várias vezes no Hospital São Julião em Campo Grande e vi coisas terríveis causados pela lepra. Mas, naquele tempo de Naamã, era bem pior, porque hoje essa doença que nem pode ser chamado mais de lepra já tem cura. A lepra hoje é mal de hansem ou hanseníase. Os hospitais que eram chamados de leprosários, provavelmente não podem mais serem chamados assim.
Para aquela garota israelita, seu senhor era imundo e deveria se evitar com ele, qualquer contato. Para ela, ele era sem valor, sujo, nojento e asqueroso, mas, pelo que vemos, Naamã não merecia tal consideração por parte desta criada; porque apesar de tudo aquilo, ele era um bom homem, tinha um bom coração e precisava de Deus. A mulher de Naamã, por sua vez, transmitiu o conselho de sua escrava a seu marido, talvez com muito entusiasmo, porque, de acordo com o que é narrado, ele ficou convencido de que devia realmente ir e fazer conforme o conselho.
Esse homem poderoso foi ao seu senhor, o rei Bem-Hadade, e falou daquela simples escrava e o que ela havia dito a sua esposa a seu respeito e a respeito do profeta de israel. “A menina escrava de minha senhora,  uma Israelita, falou que lá na sua terra, em Samaria, há um profeta, que se eu tivesse a oportunidade de estar com ele, ele me curaria, o que o senhor acha disso”? Foi por aí a conversa de Naamã com o rei. O rei permitiu que ele fosse e providenciou uma carta ao rei de Israel para que seu comandante pudesse entrar sem problemas com a “alfândega”. Levando cargas de jumentos com muitos tesouros; prata, ouro e vestes de festas. O rei de Israel, que era Jorão, ao receber aquela carta, aquela carta, ficou muitíssimo preocupado, porque, afinal, que papo era aquele de ser curado de lepra? Ele quer é achar um meio, uma ocasião para invadir a nossa terra! Eliseu ficou sabendo que o rei Jorão, de tão preocupado, havia rasgado as suas vestes, mandou lhe perguntar: “porque fizeste isso? deixa que ele venha a mim porque verá que tem profeta em Israel”. Chagando Naamã à porta do profeta Eliseu, parou o carro, e, enquanto arrumava a roupa militar, provavelmente estampada com muitas medalhas e divisas, veio a ele um mensageiro. Quando saiu aquele mensageiro, dizendo que o profeta havia pedido para que ele se lavasse sete vezes no Rio Jordão. Naamã, a princípio, ficou muito indignado porque pensou que Eliseu viria todo feliz pela sua presença e também pelo tesouro que ele trouxera. Naamã estava acostumado com honras. Em seu país ele era reconhecido por todos como uma pessoa importante e aqui, sequer foi recebido pelo profeta. Ele imaginava Eliseu, diante de todos, invocando ao seu Deus, passando-lhe as mãos e curando-lhe aquelas feridas e restaurando-o de imediato. E voltou com muita indignação porque achava que os rios de sua terra, o Rio Farfar e Abana eram melhores que todas as águas de Israel. Irritado, provavelmente resmungando muito por ter que enfrentar todo aquele percurso de volta, cerca de 150 km de carroça. Então, numa das paradas para descansar, provavelmente já junto ao Rio Jordão, seus servos reuniram coragem e se chagaram a ele para dar também conselhos. Uma das grandes virtudes de Naamã, era que ele ouvia os conselhos. Já tinha ouvido os de uma escrava através de sua esposa e agora resolveu ouvir também os conselhos de seus servos. Muito cuidadosos seus servos lhe disseram: Meu pai, se o profeta lhe tivesse dito uma grande coisa, o senhor não faria? Quanto mais dizendo-te ele: lava-te e ficarás purificado”. Em outras palavras, ou seja, nas minhas palavras: Tomar banho o senhor vai ter que tomar mesmo, então aproveita e obedece ao que o profeta pediu, é só se mergulhar sete vezes! Naamã não se via tomando banho diante der seus servos e expondo-lhes aquele corpo branco cheio de perebas. Os servos estavam acostumados a ver Naamã com aquelas roupas lindas de comandante e que chamavam a atenção de todos. Talvez esta preocupação tenha passado pela cabeça daquele capitão. O que vão dizer? Como vão se portar? Será que vão fazer piadinhas? Será que vão rir de mim? Vão me desprezar? Mas, mesmo assim, não dava mais para ficar naquela situação doentia, com o corpo melado pelo pus, e mal cheiroso por causa da lepra. Seria a oportunidade de ficar curado para sempre! Ele topou. Foi para a beirada do rio começou a se despir. Tirou os calçados, foi tirando a roupa lentamente até que ficou nu ou quase nu; entrou no Rio Jordão e começou aquele ritual lembrando sempre do que o profeta disse através do mensageiro.  Mergulhou uma, duas, três, ...sete vezes, conforme as palavras do homem de Deus. Pronto, ficou limpo! Naamã sobe o barranco do rio totalmente purificado. Talvez tenha levado outras roupas limpas; vestindo-as, deixou aquelas imundas e repugnantes para trás.
Aparentemente não era difícil aquela tarefa; mas era sim. Para um comandante de tamanha importância com o Naamã era. A época era outra. Devido a sua honra, era bem difícil para ele realizar aquele pedido do profeta. Só mesmo alguém que tinha uma grande disposição de se humilhar não importando o que os outros iam pensar dele. Era difícil, mas não era impossível; estava perfeitamente ao seu alcance. Assim são as coisas de Deus. Em relação a salvação também é assim. É preciso humildade. No grande convite que o nosso Senhor faz a todas as pessoas ele disse: “vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração. E achareis descanso para a vossa alma; porque o meu jugo é suave e meu fardo é leve”. Mt. 11:28-30. Esse homem preocupado, cansado daquela vida, sobrecarregado daquele fardo da lepra; aquele homem que andava a tempos com aquele jugo pesado na nuca, agora estava simplesmente livre, leve e solto. Estava descansado e experimentando uma grande paz. Paz com sua alma, que é a paz interior, e paz com aqueles que o cercavam.
Ele fez a sua parte e Deus fez a Dele. Deus não faz o que podemos fazer. O que é possível nós fazermos, é de responsabilidade nossa. O Senhor nosso Deus é o Deus do impossível. “As coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis para Deus”. Lc. 18:27.

Abraços.

Zigomar.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Deus não faz o que nos é possível fazermos.

Um exemplo de Gideão.
O povo de Israel, por causa de sua desobediência, estava à mercê dos seus inimigos. Deus havia dito que nunca invalidaria a Sua aliança com eles. Mas a aliança, o acordo, era para ser com Deus e não com os moradores da terra. Era para o povo de Israel, ter derrubado os altares todos, onde outros deuses eram adorados e cultuados. Mas o povo não obedeceu e fez tudo ao contrário. Então o Senhor não pôde fazer a Sua parte, expulsando os moradores daquela terra, e, ainda mais, aquele povo seria como espinhos nas suas ilhargas (cinturas) e os deuses deles seriam por laço ao povo de Deus.
O tempo foi passando e o povo foi se esquecendo do que Moisés e Josué lhes falara a respeito da obediência ao Senhor e do castigo da desobediência. Js. 24. O povo deixou ao Senhor e serviu aos Baalins, que eram os “espíritos protetores” daqueles povos; serviu também a Baal e a Astarote.
Por causa disto, pelo fato do povo não fazer a sua parte na aliança, feita com o Senhor, a ira do Senhor se acendeu contra eles, e, consequentemente ficaram sem defesa diante de seus inimigos. Os Israelitas que estavam em grande aflição, para fugir e se esconder dos inimigos, fizeram cavernas nas montanhas, na tentativa de se refugiar e de preservar seus alimentos para que não fossem saqueados pelos Midianitas, Amalequitas e outros povos que subiam do oriente contra eles. Por sete anos, eles tiveram essa luta tremenda, plantando pouco e colhendo quase nada. O pouco que colhiam, era saqueado, tanto o alimento como todo o seus rebanhos. Empobrecidos, miseráveis e indefesos, os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
O Senhor misericordioso, veio através de um profeta, falou ao povo, fazendo-o lembrar das palavras de Moisés, de Josué, de como eles saíram do Egito e foram guardados e supridos pelo Senhor o Deus Todo Poderoso. Mas eles, os israelitas, haviam se esquecido Dele, então de quem era a culpa? Quem deixou de ser fiel no cumprimento da aliança, do contrato? Quem deixou de fazer a sua parte? Mas tudo bem, eu ouvi o clamor de vocês e vou livrar-lhes desse povo pagão.
 Foi aí que o Senhor veio a Gideão filho de Joás. Gideão foi o sexto juiz em Israel. Naquele tempo, sempre se levantava juiz para julgar o povo. Eram homens escolhidos por Deus mesmo. Mas o povo, como o passar do tempo, voltava a se esquecer de Deus. Não era diferente dos dias de hoje.
Gideão era um homem precavido. Ele, no momento em que veio o Anjo do Senhor debaixo de um carvalho, estava malhando (batendo) trigo no lagar.
Lagar, na verdade, não era o lugar apropriado para malhar trigo; era lugar de malhar, pisar, espremer, frutas, tais como uvas, para fazer vinho, azeitonas, para fazer azeite, etc. Mas era o lugar mais seguro que tinha para bater o pouco trigo que ele havia colhido, e conservá-lo escondido para que não fosse visto e saqueado pelos inimigos. Naquele momento em que ele estava trabalhando, apareceu-lhe o Anjo do Senhor e disse: “O Senhor é contigo, home valente”. Gideão, depois de discutir e reclamar muito com o Anjo do Senhor ouviu dele: “Vai nesta tua força, porque livrarás o meu povo das mãos dos Midianitas; porventura não te enviei eu?” Jz. 6:14. Gideão acatou a ideia, acreditando que realmente tudo aquilo era de Deus; o Anjo era realmente quem dissera ser, e realmente livraria o povo através dele; fez um sacrifício ao Senhor e começou seu trabalho a favor do seu povo; tomando dez homens a noite, pegou um boi de seu pai, não apenas um boi qualquer, mas, o segundo boi, como ordenara o Anjo; o segundo boi, um boi de sete anos. O número sete tem como simbolismo nas Escrituras, a perfeição de Deus. E o segundo boi representa Cristo. Em 1 Co 15. 22, 45-47, 49 lemos o seguinte: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”, e ainda: “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. Mas não é o primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu ... E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial”.
Gideão não só derrubou o altar de Baal, ele derrubou também todo o bosque que o cercava e construiu um altar ao Senhor Deus de Israel e ofereceu em sacrifício, aquele segundo boi ao Senhor Deus. O povo enfurecido, todos aqueles poderosos Midianitas, Amalequitas e os demais povos daquela região a quem todo o povo de Israel temia, estavam no encalço de Gideão para matá-lo. Mas O Espírito do Senhor estava com ele, revestindo-o de poder. Apesar de estar consciente disto, preferiu fazer uns testes para ver se realmente se confirmava tudo o que o Anjo falou que faria através dele. Após a confirmação em cada teste, Gideão novamente madrugou e juntamente com alguns da tribo de
Manassés, Aser, Zebulon e Naftali, foram à luta com trinta e dois mil homens.
Mas o Senhor achou muito e pediu para que ele diminuísse o exército para que não houvesse motivo para glória da parte dos homens. Gideão que havia testado a Deus, agora testaria ao povo. O Anjo mandou que se apregoasse aos ouvidos do povo, as dificuldades que eles enfrentariam. Quem tivesse com medo que se retirasse imediatamente, apressadamente, das montanhas de Gileade onde estavam. Jesus Cristo também fez esse teste com uma multidão que o seguiam, mostrando as dificuldades que os discípulos enfrentariam. Lc. 14:25-27. E quase todos se foram.  Aqui com Gideão também se foi um grande percentual. A grande maioria; vinte dois mil.
Mas O Senhor ainda achou que era muita gente. Pediu para que Gideão fizesse o teste da imprudência que é leviandade, relaxo, e, da negligência que é o descuido, e da imperícia, que é a falta de experiência ou preparo. Depois deste teste que valeu para avaliar os três fatores, sobraram apenas trezentos homens. Ou seja, foram reprovados quase noventa e nove por cento ao todo. Mas, Gideão parece não ter se espantado. Mandou todos os reprovados, cada um para sua tenda com tudo o que tinham e os trezentos apenas, reteve cosigo. Trezentos e três homens, ao que me parece, contando Gideão, seu moço e os trezentos, contra uma multidão inumerável com um rebanho de camelos que eram como a areia do mar, segundo a Bíblia, e, provavelmente, muita provisão. Mas a provisão de Gideão, o homem valoroso, vinha do próprio Deus. Agora estava com mais trezentos e um, que também eram valorosos. De uma forma espetacular, com buzinas e cântaros vazios e com tochas acesas neles ao invés de água. Dividindo o grupo em três, cada grupo de cem, chegando à extremidade do arraial do inimigo, quebraram os cântaros e tocaram as buzinas, sem sair do lugar, conforme Gideão também fazia, e gritaram: “espada do Senhor e de Gideão”.
Gideão e seus homens, desbarataram todos os inimigos que, amalucados, fugiram gritando e matando uns aos outro a espada, pensando estar lutando contra os Israelitas. Os que fugiram foram perseguidos e mortos, um por um.
Durante quarenta anos o povo de Israel viveu em paz com Gideão. Deus mandou e ele obedeceu. Ele e os homens que com ele estavam fizeram sua parte, e Deus, fizeram a parte Dele. Até que ponto estamos dispostos a fazer o que Deus nos manda? Gideão era homem valente, mas se submeteu a vontade de Deus, com apenas trezentos homens, tocando buzinas, parados e jogando os cântaros no chão, numa guerra de inimigos apavorantes e cruéis. Josué, diante da muralha de Jericó, ficou dando voltinhas, sem fazer barulhos durante sete dias e no sétimo, tocaram apenas as trombetas e as muralhas ruíram. Se Deus desse uma ordem destas hoje para qualquer comandante, qual seria a reação? Às vezes achamos que parece não fazer sentido algum, mas, se conhecemos ao Deus a quem servimos, apenas devemos obedecê-Lo, com a coragem, disposição e organização que teve Gideão, fazendo a nossa parte, porque Deus não faz aquilo que nós podemos fazer.