quarta-feira, 24 de julho de 2013

MUITO CUIDADO COM O QUE FALAMOS.

Interpretando a Palavra de Deus. 

Tudo o que disseres, pode ser colocado contra ti no Tribunal. Às vezes se não temos certeza é melhor dizer: “eu não havia pensado nisto ainda, vou pesquisar a respeito” Ou: “eu penso assim, pelo seguinte...” 
Então é preciso apresentar um fundamento.
Por exemplo, o texto do evangelho de Mateus que diz:
 “Pai, se é possível, passa de mim este cálice, todavia não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.
Podemos nós dizer que Jesus estava comedo de morrer?
Há nas Escrituras Sagradas muitas e muitas vezes a citação "NÃO TEMAS". Isto para fortalecer a fé do povo de Deus em momentos de tribulações. Mas mesmo assim, se ouve muitas pessoas dizerem que Jesus, como homem, teve medo da morte. 
O Apóstolo Paulo nos diz que: "Porque Deus não nos deu um Espírito de temor, mas de poder, e de amor, e de moderação."  2 Tm.1:7 , Então, se Jesus temeu a morte, Ele não tinha esse Espírito?  Se a Bíblia diz: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude, nele habitasse”. Cl. 1:19! 
Em Ap. 21:8; há uma lista daqueles que não entrarão no Reino do Céu e nesta lista estão os medrosos. Medo é para nós humanos que somos fracos. A morte em si, não foi surpresa para Jesus, assustando-lhe; ao contrário, Ele mesmo deu a Sua vida por amor das Suas ovelhas. Jo.10:11,17,18.
Vejamos no contexto, os acontecimentos que precederam a essa agonia de Jesus: 
Em Mt.26:36-38 . “Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou entristecer-se e angustiar-se muito. E disse: minha alma esta cheia de tristeza até à morte. Ficai aqui e velai comigo”. 
Estava chegando o momento crucial! Jesus sabia desse “cálice” que Ele mesmo disse em Mt. 20:22, “Jesus, porém, respondendo, disse: Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber?... e,  Jo. 18:11. “Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que meu Pai me deu”? 
Aquele era o momento em que ele estaria só, com todo o peso dos pecados de toda a humanidade! Era realmente o momento em que Jesus voluntariamente ia se dar pelos nossos pecados, cumprindo a vontade de Deus. O apóstolo Paulo fala em Rm. 8:32: “Aquele que nem ao Seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós”... O Pai o deu, mas foi com Sua própria permissão. Então, Ele se deu.
Naquele momento o mal se estabelecia ao Seu redor por grande fúria de homens e demônios.  Satanás já estava preparando a “festa”. Assim é o inimigo. Mesmo sabendo que vai perder, ele não desiste e tenta mostrar a todos que vai ganhar. Em Ap. 12:12b está escrito: “Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu até vós, e tem grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta”. O diabo não entrega as pontas, mas por Deus, ele já é vencido. Mas sabendo que seu tempo é curto, ele quer com sua fúria e ira, causar o máximo de destruição possível.  
Jesus estava ali orando pressionado pelo poder das trevas e tudo parecia estar desabando. Ele se via só, porque também os seus discípulos estavam tristes e cansados que só queriam dormir. Os homens, seus companheiros não velavam com Ele.  No evangelho de Marcos é descrito em Mc. 14:33b, dizendo: “Jesus começou a ter pavor e angústia”. A intensidade da tristeza era sobremodo grande.  Ele já estava começando a sofrer o destino que deveria ter sido o nosso.  Era o momento exato do cumprimento daquilo para o qual Ele veio.
Jesus queria que passasse aquele momento de angústia e tristeza. O escritor do livro de Marcos escreve: “E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele àquela hora”. Mc. 14:35. Que passe esse momento logo! Como o próprio Senhor disse a Judas: “O que fazer fazes depressa” Jo. 13:28. Nosso Salvador não teve medo da morte e nem quis fugir dela!  “A morte com seu aguilhão” seriam tragados ali! Era chegada a hora!
 O Senhor Jesus Cristo que ressuscitara a filha de Jairo, ao filho da viúva de Naim e a Lázaro, brevemente seria ressuscitado de ente os mortos!  Jesus pregou isso aos seus discípulos. Ele havia dito que “convinha que fosse para Jerusalém e padecesse muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes e dos escribas, e ser morto e depois ressuscitar ao terceiro dia”. 
Jesus já havia vencido a morte! E, quando Pedro tentou repreendê-lo dizendo que ele seria livre da morte e do sofrimento, dizendo: “tem compaixão de ti mesmo” o Senhor disse a ele: “arreda satanás, porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens” Jesus disse a Pedro que ele estava “servindo de escândalo”. Agora Jesus estaria com medo da morte?  
Em Lc. 22: 43,44 diz que no momento daquela angústia, em que Jesus se sentia só e triste, apareceu um anjo que o confortava, tamanha era o peso e a agonia do “cálice”. E se intensificava a cada instante, que “O Senhor orava mais, ao ponto de suas gotas de suor, se tornar em gotas de sangue que corriam ao chão. 
O texto de Ap. 5:1-12. Fala do cordeiro, o único que foi digno de tomar o livro e de abrir os selos, porque foi morto e com o Seu sangue nos comprou para Deus. Jesus sabia que havia de cumprir tudo o que estava previsto por Deus o Pai, desde antes da fundação do mundo, porque Ele é Deus. E Ele, como Deus onisciente, sempre soube que nós hoje, somos eleitos nele, antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos, irrepreensíveis diante dele em amor, e que fomos predestinados para filhos de adoção por Ele, Jesus Cristo, para Si mesmo segundo a APROVAÇÃO DA SUA VONTADE...  Ef. 1:1-14. Pela Palavra, podemos concluir que Jesus definitivamente, não estava com medo de morrer. E, em minha opinião, o “cálice” que Jesus queria que passasse, era o momento a “hora” de tristeza, agonia, amargura, angústia em que Ele se encontrava.  Isto havia sido profetizado pelo Profeta Isaias. Is. 42:1:  “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem me apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios”.  E ainda, Is. 53:4-6. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido Por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas enfermidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele; e por suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”. Naquela hora pavorosa, angustiante, finalmente, estava se cumprindo esta profecia e o Senhor Jesus pediu ao Pai que aquela angústia e agonia que era o momento crucial, passassem! 

Abraços.    Zigomar.


Um comentário:

Ivon Pereira da Silva disse...

Muito bom. Ótimo ensino para nossas vidas. Que todos meditem nestes ensinos que edificam e fortalecem.
Deus te abençoe.