sábado, 6 de fevereiro de 2010

Os arroubos da juventude



Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas (Ec. 11:9).

É comum de se ouvir que os jovens são o futuro. Se isso for verdade, então a igreja não será uma igreja de jovens, porque a maioria deles não vive nela. Eles possuem outros interesses, mais ligados à carne, aos olhos e à soberba da vida. E é uma pena que seja assim, porque esse desinteresse espiritual também acaba sendo responsável pelo fracasso juvenil no emprego, no casamento e na própria vida de um modo geral. Não se contentam com o que ganham, acham absurdo ter que obedecer a ordens, cumprir horários, não tem a paciência de esperar o tempo e a oportunidade para se promover. Não compreendem que após o casamento, como disse certa vez um poeta, “a vida de boemia tem que acabar”, sair com a turma passa a ser a exceção, devendo ser substituído pelo sair com o cônjuge e os filhos. Surgem as responsabilidades de casa, os deveres domésticos e coisas assim.

Muitos jovens trocam Deus, a Igreja, a Bíblia e os valores espirituais por farras, namoros ardentes, sexo livre, bebidas, música estridente, jogos, drogas e coisas semelhantes a essas que despertam o seu apetite carnal, isto é, sua concupiscência, o “desejo imoderado de satisfazer a sensualidade”, a volúpia (satisfação íntima), a lascívia (o ato libidinoso, a devassidão, a corrupção, a libertinagem, a depravação de costumes), a luxúria. Não é errado ter desejo carnal, uma vez que nós somos carne. O erro está na falta de moderação, no excesso. O crente deve ser uma pessoa moderada, com domínio próprio. Cf. Pv 25:27; Rm 12:3; Fp 4:5; 1 Tm 2:15; 2 Tm 1:7.

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